A tecnologia está mais humanizada ou os humanos estão mais tecnológicos?

Esta é uma reflexão que eu gostaria que todos nós empreendedores do mercado imobiliário (sim, eu estou falando também com vocês, CORRETORA e CORRETOR!), pensássemos sobre.

Nos últimos dias tenho feito muitas reflexões sobre nosso mercado imobiliário, principalmente aquelas que se relacionam ao futuro das pessoas no mercado imobiliário.

Ao mesmo tempo que estamos estendendo e conferindo nossas características e privilégios humanos para uma gama cada vez maior de seres vivos e outros seres também criados por nós (como a “Lu”, avatar do Magazine Luiza, por exemplo, ou a “Siri”, assistente virtual do iPhone), existe uma vertente que afirma que pessoas estão se tornando cada vez mais individuais.

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Tenho dito repetidas vezes que ainda na metade deste século, os algoritmos definirão os produtos imobiliários de forma muito mais precisa que nós mesmos, interpretando as necessidades das pessoas, e até mesmo, realizando serviços e sendo objetos da afeição das mesmas. (Recomendo assistir uma série chamada “Better Than Us”, disponível no Netflix.)

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Vamos conhecer mais sobre os humanos que ocuparão esses imóveis? Seguem algumas pistas de quem serão eles:

Serão pessoas que vão reproduzir pouco, reprodução não tem sido uma prioridade nos últimos 10 anos no mundo, muito menos no Brasil. O IBGE revelou em 1970, um crescimento de 33,1%, porém, em 2010, crescemos em população apenas 12,5%. A baixa reprodução humana é uma senha do futuro.

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Serão pessoas com grande humanidade, tão grande que poderão receber bem até os robôs e androides, tal qual recebem os animais de estimação como membros da família, ou até mesmo como seres quase iguais, passíveis de respeito e apreço.

Serão pessoas que precisarão de pouco espaço privativo para viver, pois a maioria esmagadora de suas atividades, estarão concentradas principalmente no smartphone.

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Serão pessoas que não terão quem faça as tarefas ou serviços para elas: ou as tecnologias farão, ou os outros humanos que prestarão serviços básicos como limpeza, dentre outros, cobrarão muito caro!!! Serviços humanos valerão muito dinheiro no futuro!

Serão pessoas 100% conectadas à internet, pois conexão contínua já é uma senha especial do presente e do nosso futuro!!

Agora, deixo aqui para vocês o questionamento com o qual comecei,

A tecnologia está mais humanizada ou os humanos estão mais tecnológicos?

Preparem-se!


CEO e fundador da Datastore, autor do livro futurista “Meu Imóvel, Meu Mundo.


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Marcus Araujo